Saturday, September 23, 2006

É assim, fazer o que?!

Muita, muita gente correndo, batendo nas teclas e falando no telefone - a possibilidade de todas estas ações estarem sendo realizadas ao mesmo tempo não é dispensada. Telefone tocando, gente gritando, televisão ligada, alta, no último volume. Coração batendo disparado, relógio correndo e muitas pautas para apurar. Conversa daqui, pergunta de lá e o relógio, implacável não dá trégua, "Caralho, 18h já!! Puta que pariu!". É a partir daí que começam as cobranças, os editores furiosos riscam, rabiscam e exigem mudanças pra ontem. Voltamos à estaca zero, pega o telefone, o barulho incessante das teclas duras pressionadas insistentemente pelos dedos calejados de repórteres, editores e colaboradores, é uma alerta de que já é mais tarde do que se imagina. O calor aumenta, a pressão aperta, o corre-corre desnortea, então: "Peraí, só faltam 10 linhas". E de sopetão o dia termina. É sair da redação, voltar pra casa e pensar no day after.