Vem de baixo das pedras, do beco, da maresia e dos balcões.
Vem do sal, da boca molhada, da bota manchada, do intrépido e desvairado despencar das águas às rochas concretas.
Do palco, olhos, encontros, descaminhos, tropeços, quedas, stramberry fields na agulha, da maré que transborda e invade, da melodia destoante dos idiomas, da miscelânea colorida.
Vem do bumbo, da caixa, do sopro e das cordas. Da blue note se expandindo e do Renoir escancarado no céu que não existe.
Em tudo há a sutileza de um sussurro. Acariciando os tímpanos: inspire-se e sonhe.
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