Thursday, June 15, 2006


Que dia é hoje mesmo? Minha casa está bagunçada e meu trabalho por fazer. A luz do dia vai escapando e indo brilhar noutras redondezas, enquanto por aqui a ausência da quente luminosidade vespertina de um alegre feriado me coloca de novo nos eixos.
Ontem participei da minha melhor conversa deste ano. Foi a respeito do meu trabalho de graduação com o meu orientador. Espontânea e engrandecedora ela me trouxe novas e maravilhosas perspectivas sobre o meu projeto.
Conversamos sobre a inatividade e comodismo dos jornalistas, e eu me propus a viver intensamente minhas visitas a Nova Gokula, capturar essa vivência nos textos, nas entrevistas e nas fotografias...
Bom feriadão pra todo mundo!
Abraços!

Monday, June 12, 2006

Uma nova esperança



Cansado de ser vilipendiado incompreendido e descartado (rs) João Pedro Teles está novamente neste blog. Eu sei, a promessa que eu fiz de dividir com os srs. minhas experiências nesta vida foi por água à baixo depois qeu eu fiquei mais de um mês sem escrever. Mas vcs devem entender que eu fui por água a baixo também nesse último mês. Minha trajetória sempre foi marcada por boas aventuras, na sede de sugar da vida tudo o que de mais vantajoso eu possa tirar dela. Entretanto, esse ano se configura um triste - pavoroso, arrebatador - hiato nesta trajetória de evolução pessoal. Eu acordei fisgado por cordas grossas, que enforcam e imobilizam, me sugam e me deprimem... Imobilizado, deprimido e enforcado, eu passei um mês de cão, ou pior, muito pior do que isso... A perspectiva que sorria em volta de mim, os planos bons, os sonhos bons... tombaram fracos e ressecados. Uma queda melancólica, de dar dó mesmo.
Não sei como descrever um período de tamanho assombro pânico e solidão. Não sei contar, mas senti com intenssidade avassaladora oq é estar deprimido. É oq não se deseja para nenhuma pessoa. É acordar e mentalizar as atividades do dia que está por vir e voltar, irresistívelmente, deitar e dormir de novo, mesmo sabendo que está atrasado, que vai pagar pelo atraso, que tem coisas pra fazer no trabalho...Cada passo arrasta um peso indescritivelmente extenuante!
Nada, eu disse NADA mesmo pode dar alegria à uma pessoa em estado de depressão profuunda. Não aquela depressão que rende músicas ou versinhos. Minha depressão é veemente e austera, me esgana, me depena, me suga e me dilacera... Mas certas vezes também se configura numa tristeza melancólica e me dói como uma fina agulha fria me furando corpo a dentro...

Passou? não,ainda não. Mas já que eu comecei com Renato Ruso: "minha força é quase santa(...) Dos tempos de tristeza já tive o tanto que era bom"...

A vida segue, baby!!!