Sunday, June 14, 2009

Não importa. Eu quero é que o vento frio entre pelas frestas e me faça adoecer pro resto da vida. Que os cobertores não me esquentem e que a cama me machuque. Que meu sangue escorra quente pelo colchão e forme uma poça no piso frio do quarto. Que tudo esvaeça dolorosamente até que não reste nada. Nada do que fui. Deste vermelho imundo hei de despertar para tudo que existe. Pois não há dor no mundo que me impeça de renascer.

0 Comments:

Post a Comment

<< Home