Saturday, June 13, 2009

Ensaios sobre um namoro que já foi

Não, não era pra ser. Não era para dar certo entre você e eu. Não!!! Hoje somos fruta podre, caída, azeda no chão

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Gosto doce e vermelho do vinho nos meus lábios. Efemeridade da vida. Transgressão do tempo, violação do espaço. Confusão da noite. Dor das lembranças. Embriaguez. Solidão. Angústia que corrói. Incerteza, indecisão, indisposição, inadequação, intranquilidade. Insônia. Onde estão meus olhos??? Ela me destruiu!!!

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Ontem passei o dia dormindo. Qando acordei ainda guardava sua imagem. Há meses não sonhava com você. E um tristeza débil me preencheu desde então. Éramos um, tínhamos a vida toda ainda. Me levaste consigo na separação e nada de mim sobrou. Nada em mim sobrou. Ai, se soubesse quão frias se tornaram minhas noites.

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Quando me ligava e me acordava todos os dias às sete meus caminhos eram mais verdes. A disância de poucas vielas entre a minha e a tua casa estreiava-se sorridente. Quase que culpando-se por separar dois feitos para ser um. E eu percorria cada uma delas num passo acelerado e ofegante. Era a exata distância entre a solidão e a felicidade. Hoje as vielas transformaram-se em oceano, que não sorri e sequer esreita caminhos. Pouco ouço minha palpitação e a alegria de te encontrar abrindo o grande cadeado do portão marrom de sua casa é uma murcha embriaguez em qualquer canto. Já não há mais portão, nem vielas, nem sorrisos e nem amor.

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